A água potável é um bem cada vez mais caro e escasso nos grandes centros e simultaneamente é indispensável em todos os ramos de negócios tais como: shopping centers, restaurantes, hotéis, motéis, clubes, balneários, condomínios etc.
As principais fontes de captação são poços artesianos, semi-artesianos perfurados por empresas especializadas em fornecimento de água para consumo humano, indispensável passar por um processo de controle de qualidade, avaliado por um profissional da química quanto às análises físico-químicas e bacteriológica conforme exigência legal do Ministério da Saúde, através da Portaria GM-518/2004, publicada em 25/03/2004.
O transporte de água potável deve obedecer também determinadas normas técnicas e legais, que garanta a qualidade sanitária da água transportada, através de carro pipa usado unicamente para esse fim, pintura interna com tinta a base de epóxi (atóxico) ou inox, garantindo alto padrão de qualidade sanitária. (desenhar um carro pipa).
O fornecedor responsável pela fonte e transporte da água por meio de veículos exigido ainda, os dados atualizados sobre a fonte (poço), manter registro atualizado das análises de controle de qualidade – bacteriológica e físico-química, manter a água fornecida com um teor de cloro livre no mínimo de 0,5 mg/L e o veículo utilizado para o transporte deve conter em sua carroceria a seguinte inscrição: AGUA POTÁVEL.
Esse processo de transporte de água potável através de carro pipa é chamado de Soluções Alternativas de Abastecimento de Água. As exigências supramencionadas devem ser observadas desde a fonte até o destino final, cuja entrega convém ser precedida da determinação do cloro residual livre pelo comprador.
A conduta recomendada é para conferir a desinfecção da água fornecida, que consiste no uso de um agente físico ou químico para destruir os microrganismos patogênicos que possam transmitir doenças através da veiculação hídrica.
Tendo em vista a dificuldade de obter-se imediata confirmação da qualidade bacteriológica é de praxe testar o residual do desinfetante. E o elemento universalmente usado é o cloro, que determinado pela o-tolidina, que vem sendo substituído pelo moderno método do DPD (N, N-dietil-p-fenileno diamina), que deve acompanhar o veículo para demonstração ou o comprador deve te-lo para seu uso.
* José Amaro de Andrade é Químico Sanitarista, membro do Conselho Estadual de Recursos Hídricos e membro do Conselho Regional de Química – 11ª Região.